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MPE apura se existe influência de cargos de Macapá e PMs nas eleições. Oficiais da PM e do BM pressi

MPE recebeu denúncias e emitiu recomendações para prefeitura e governo. Casos podem gerar ações no Tribunal Regional Eleitoral.

A prefeitura de Macapá e o governo do estado receberam recomendações do Ministério Público Eleitoral (MPE) para que se abstenham de participar das Eleições 2016 através de eventuais imposições para servidores públicos apoiarem determinados candidatos.

A orientação do MPE foi emitida após o recebimento de denúncias apontando que diversos servidores tanto do estado quanto do município de Macapá estariam sendo constrangidos em razão de pedidos de apoio a candidatos, assim como coagidos a influenciar seus subordinados nas repartições.

De acordo com o MPE, uma das apurações em curso é sobre possíveis reuniões do alto-escalação da polícia e dos bombeiros com intenção de influenciar militares hierarquicamente subordinados em detrimento a um eventual candidato.

Uma outra investigação quer saber se existiu imposição aos contratos administrativos da prefeitura de Macapá sobre o apoio a determinada candidatura. O MPE não revelou se os concorrentes são para o cargo no executivo ou legislativo.

Segundo a promotora eleitoral de Macapá, Andréa Guedes, "é vedado expressamente ao servidor público do estado e do município promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição".

Especificamente aos militares, a recomendação orientou que "aos integrantes da carreira da Polícia Civil e militares do Estado do Amapá, é vedada a atividade político-partidária nas repartições públicas, quarteis e demais instalações militares."

A regra também vale para a Guarda Civil Municipal de Macapá.

“O abuso do poder político ocorre nas situações em que o agente público se vale de sua posição privilegiada na administração pública direta ou indireta para influenciar o eleitor em detrimento da liberdade de voto e da normalidade e legitimidade das eleições”, afirmou a promotora.

Em caso descumprimento, os gestores e o candidato beneficiado pelo abuso de poder político poderão ser denunciados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá.

Postado por: Fernando Almeida

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