Representantes das polícias da Argentina, Brasil, Chile e Paraguai trocam experiência em direitos hu
Representantes das forças policiais da Argentina, Brasil, Chile e Paraguai participaram do primeiro colóquio internacional sobre boas práticas de direitos humanos que ocorreu em Quito, Equador, entre 14 e 16 de setembro.
O Colóquio reuniu funcionários de 13 países latino-americanos para analisar os desafios que as forças policiais enfrentam em termos de respeito aos direitos humanos e às normas e princípios internacionais.
“Essa é uma oportunidade única de poder compartilhar visões de todos os países latino-americanos a respeito dos direitos humanos”, avaliou o representante da Polícia Militar do estado Rio de Janeiro, Coronel Joseli Candido da Silva.
Os participantes dos países cobertos pela Delegação Regional do CICV em Brasília destacaram a troca de conhecimentos e a integração como alguns dos resultados do colóquio: “Nós pudemos dialogar e trocar experiências que podemos levar a nossos respectivos países.
Vou levar o que aprendi aqui para o meu país para que possamos ter como protocolo. E também ir ajustando de maneira mais eficaz nosso trabalho para que os direitos humanos sejam respeitados” afirmou o Comissário Principal Tomas Cristaldo Perez, da Polícia Nacional Paraguaia.
“Com certeza as experiências adquiridas aqui terão um impacto no nosso trabalho pois também temos a incumbência de atualizar os manuais de direitos humanos que norteiam a atuação da Polícia Federal”, completou a delegada e chefe da divisão de direitos humanos da Polícia Federal brasileira, Diana Calazans Mann.
O CICV promove o Direito Internacional dos Direitos Humanos aplicáveis à função policial, o que inclui sua integração na educação, no treinamento e na doutrina das forças policiais.
Atividade que já é realizada com os Carabineiros do Chile desde 2012, como conta o representante da instituição, Coronel Oscar Alberto Oettinger Rosas: “Fazemos um trabalho com o CICV, temos instrutores em direitos humanos e estamos implementando estes conhecimentos e internalizando em nosso processo de formação.
O próximo Colóquio deverá ser realizado no Chile, em 2017. “É muito interessante participar deste evento porque nos permite verificar como estamos trabalhando com direitos humanos em relação às normas internacionais”, o Coronel apontou.
Postado por: Fernando Almeida