A HISTÓRIA DA MORTE DE ELIS REGINA E DO DEIC DE SÃO PAULO.
Para quem não conhece a obscura história da Polícia Civil, a morte da mais famosa cantora do Brasil foi utilizada de forma pedagógica pelas autoridades de então , sectárias e submissas ao governo militar , como um manifesto antidrogas e objurgatório moral dos setores progressistas da sociedade, especialmente os músicos e artistas.
Os policias civis em geral , na época , pareciam tomados por um orgasmo coletivo diante da causa morte atestada pelo maior corrupto da história da medicina legal: Harry Shibata!
Até Romeu Tuma do DOPS foi convocado a acompanhar as céleres investigações.
A falecida foi declarada culpada pela própria morte, mas os verdadeiros responsáveis jamais foram investigados e condenados criminalmente: os traficantes.
E muitos deles estavam ali colaborando com investigações .
Eram os componentes da divisão de entorpecentes do DEIC , os quais , cinco anos depois, ganhariam um departamento todo seu para explorar o tráfico em todo o Estado de São Paulo: o DENARC.
Órgão que somente 20 anos depois de absoluto reinado perderia o monopólio da corrupção no setor de entorpecentes para a ROTA.
O estardalhaço feito por delegados falsos moralistas serviu , muito antes de prevenção ao uso da cocaína , para a maior fama dessa droga e, subsequentemente, maiores lucros para muitos outros delegados e investigadores.
Aliás, droga muito querida e utilizada durante o serviço policial por incontáveis autoridades e agentes desde os anos 1960.
De resto, basta pesquisar a escandalosa história do DENARC e DISES em todo o estado.
Postado por: Fernando Almeida
Fonte: Flit Paralisante
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