GOVERNADOR JORGINHO MELLO X APOSENTADOS E PENCIONISTAS DA PMSC.

PROMESSAS QUEBRADAS: COMO O DESCASO DO GOVERNADOR JORGINHO MELLO E SUA EQUIPE DE GOVERNO ESTÁ LEVANDO OS APOSENTADOS E PENCIONISTAS DA PMSC AO LIMITE.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, tem um compromisso inadiável com os aposentados e pensionistas da Polícia Militar do estado, que há oito anos enfrentam perdas salariais significativas e o descaso de sucessivos governos. Essa situação tem gerado uma crescente insatisfação não apenas entre os veteranos, mas também entre os policiais da ativa, que veem a desvalorização como um desestímulo direto à continuidade de sua missão de proteger o estado.

Embora o governo insista em apresentar a Polícia Militar de Santa Catarina como a “melhor do país”, a realidade nos bastidores é preocupante. É impossível garantir uma polícia segura, eficiente e motivada quando seus integrantes se sentem abandonados. Os profissionais que arriscam suas vidas diariamente enfrentam não apenas os perigos das ruas, mas também o descaso político que mina sua moral. Essa crise de confiança na gestão reflete diretamente na segurança pública e, sem mudanças urgentes, o impacto será sentido por toda a sociedade catarinense.

Os aposentados e pensionistas da PM estão à beira de um colapso financeiro, vítimas de promessas que não saem do papel. O desgaste emocional e a sensação de abandono só aumentam, enquanto o governador e sua equipe política parecem ignorar o clamor de uma classe que já deu tanto pelo estado. Essa indiferença não é apenas injusta é perigosa, porque enfraquece a força ostensiva de segurança e coloca em risco o bem-estar da população.

Governador Jorginho Mello, sua equipe política tem se mostrado desastrosamente equivocada em lidar com a questão. O senhor precisa tomar providências imediatas para resgatar a confiança dessa categoria essencial. A reposição salarial e a valorização profissional dos policiais militares não são apenas uma questão de justiça; são também medidas cruciais para preservar a segurança pública e garantir que Santa Catarina continue sendo um estado seguro para todos.

O povo catarinense precisa se unir e cobrar uma solução definitiva. Quando a força ostensiva de segurança do estado está desmotivada e desvalorizada, quem paga o preço é o contribuinte. A inércia do governo frente a esse problema só agravará a crise, colocando em risco a eficiência da "melhor polícia do país". Se nada for feito, os custos financeiros e sociais serão altíssimos, e a responsabilidade por essa conta recairá inevitavelmente sobre o próprio governador.

O tempo para agir é agora. Governador, ouça os policiais, valorize sua história e dedicação. Promessas não bastam; a classe exige respeito e ações concretas. Santa Catarina merece mais, e sua polícia também.

O governador Jorginho Mello parece ter adotado uma postura que vai contra os interesses da própria Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e de seus dedicados funcionários. Prova disso foi a humilhação pública que ele causou ao comandante-geral da corporação em uma reunião, um episódio lamentável que gerou graves problemas internos. O pior é que o comandante, preso a um cargo de confiança política, apenas sorriu, demonstrando uma aparente aceitação do desrespeito, priorizando sua posição ao invés de defender a honra da instituição e de seus subordinados. Mais grave ainda foi ouvir do governador a declaração de que os direitos dos praças eram uma "desgraça", feita em público, escancarando seu desprezo pelos profissionais que arriscam suas vidas diariamente.

A sociedade precisa abrir os olhos para o fato de que esse governo está distanciando a Polícia Militar de seu verdadeiro foco, que é proteger e servir à população com segurança pública de qualidade. Sem a polícia militar, nada funciona em Santa Catarina, tampouco no país. É a base da segurança pública que permite o funcionamento das escolas, dos hospitais, do comércio e da vida cotidiana. No entanto, com esse tipo de liderança, a corporação está sendo enfraquecida e desmotivada, comprometendo seriamente a eficácia de sua atuação.

O governador tem alardeado a criação de escolas militares, prometendo hierarquia, disciplina e ensino público de qualidade para 2025. Mas de que adianta investir na formação desses alunos se ele mesmo demonstra falta de respeito pelos militares que compõem a PMSC? Qual futuro espera esses jovens se não houver uma força de segurança robusta e valorizada para garantir que possam exercer suas profissões em um ambiente seguro? Sem segurança pública, as oportunidades e o desenvolvimento de qualquer estado tornam-se inviáveis.

Governador, sua postura e decisões não apenas prejudicam os praças e seus familiares, mas também colocam em risco toda a sociedade catarinense. É inadmissível que a base da segurança do estado seja tratada com tanto descaso, enquanto promessas vazias são lançadas sem qualquer ação concreta. Não adianta tentar se esconder por trás de discursos, pois a insatisfação crescente será refletida nas urnas. O senhor enfrentará o julgamento do maior eleitorado do país, os veteranos, os praças da ativa, suas pensionistas e suas famílias, que não esquecem esse descaso e a humilhação que vivem no seu governo

A sociedade também precisa sair da inércia. Hoje, assiste calada ao desmonte de sua principal força de segurança, mas amanhã estará lamentando o aumento de roubos, homicídios e outros crimes que surgem quando a polícia não consegue operar em sua máxima eficiência. Governador, o momento para agir é agora. Respeite a Polícia Militar de Santa Catarina, valorize os profissionais que mantêm o estado seguro e ouça o clamor de uma sociedade que merece uma segurança pública à altura de suas necessidades. Sem isso, o futuro de Santa Catarina estará comprometido, e a responsabilidade será inteiramente sua.

Fernando Almeida

Bolg de Informações Policiais do Brasil