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Sargento Priscila Diana a primeira policial trans da PMSC.


Em 1983, a Lei Estadual 6.209 determinava a criação de uma Corporação Feminina dentro da Polícia Militar de Santa Catarina. O coronel da reserva, Sidney Pacheco, responsável pelo processo de incorporação da mulher nos quartéis, lembra com emoção da luta que travou com colegas e superiores que não acreditavam na capacidade feminina como policial. “Os pais de muitas policiais me ligavam preocupados com a segurança de suas filhas, pessoas me perguntavam o que as mulheres fariam dentro do quartel”, relata Sidnei Pacheco.



Saudamos com orgulho a presença marcante da Sargento Diana na PMSC.

Saudamos com honra e glória a presença das mulheres na corporação que comprovadamente enriqueceu e deu além do charme a certeza de que são elas que movem o mundo, são elas que na maioria dos casos colocam tudo em ordem.

Força e honra sempre guerreiras !!!


Fernando Almeida e equipe.




Sargento Diana passou por muitas situações difíceis como militar.

Viveu confrontos, presenciou desastres naturais e viu muitas pessoas morrerem. Ela própria quase perdeu a vida. Dentro e fora da corporação, sempre demonstrou sua força quando necessário, com muita coragem. Agora, aos 41 anos, faz história na Polícia Militar de Santa Catarina. Não por algum mérito profissional, mas por uma conquista de vida: ela é a primeira trans na história catarinense a vestir a farda da PMSC.




Nascida em uma cidade pequena do interior do Paraná, na divisa com Santa Catarina, e de família simples e religiosa, Priscila Diana recebeu educação rígida desde cedo. Ainda quando criança, já sabia que era diferente, mas não podia comportar-se como desejava por medo de ser repreendida. Também não recorda que idade tinha quando, furtivamente, começou a pegar as roupas e as maquiagens da mãe, para fantasiar uma realidade que nunca imaginou poder viver. Foi assim durante a infância. E também durante a adolescência. Somente quando adulta, já com seus 30 anos, conseguiu dar vazão à inquietude que guardava em segredo. E foi então que aceitou sua condição e a encarou corajosamente, mesmo sem ter o apoio que esperava: - Ao contrário do que muitas pessoas acham ser promiscuidade, influência da TV ou ideologia, eu já me entendia como mulher desde criança. Naquela época não existia informação alguma sobre esses temas. Somente já na fase adulta fui entender o que era e como podia me adequar.


Já estava na corporação há um bom tempo, embora não saiba precisar com que idade iniciou a adequação da imagem: tomar hormônios, realizar procedimentos cirúrgicos para adequação facial, iniciar o acompanhamento psicológico e, finalmente, assumir sua condição.


- Depois corri atrás da retificação dos meus documentos. Como já tinha laudos e acompanhamento foi mais rápido – lembra.


Com tudo pronto em sua vida pessoal, deu um novo e importante passo: informou dentro da corporação que assumiria sua condição, e solicitou a alteração de dados, também, na instituição:


- Meu comandante, para minha surpresa, me recebeu muito bem. E, mesmo sem saber direito como proceder, devido a ser o primeiro caso na PMSC, comunicou os canais superiores e deu início a um processo administrativo.


Postado por: Fernando Almeida

Fonte: NSC/PMSC





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