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SUICÍDIO POLICIAL: A Pressão das corporações, o descaso do Estado e da sociedade estão destruindo famílias.

A depressão e o suicídio entre policiais: um problema ignorado pelas corporações, pela sociedade e de quem deveria cuidar muito bem deles, o Estado. De quem é a culpa então ?? Deles mesmos ? Das famílias ? De quem ???

Neste blog, abordamos temas críticos envolvendo o universo policial, destacando a negligência das corporações e do Estado, que colocam em risco a vida desses profissionais e suas famílias. Informação, reflexão e responsabilidade.



Infelizmente, os índices de depressão e suicídio entre policiais no Brasil têm crescido de forma alarmante nos últimos anos.


Esses profissionais, que são diariamente expostos a situações extremas, lidam com a criminalidade, o risco de vida constante e, muitas vezes, com a ingratidão da sociedade. No entanto, o maior vilão nesse cenário desolador não é o perigo das ruas, mas sim a própria corporação à qual esses policiais pertencem.



Grande parte dos problemas relacionados à saúde mental dos agentes de segurança tem origem nas próprias corporações. A pressão que os comandantes, geralmente distantes da realidade e necessidades de seus subordinados, exercem sobre os policiais, contribui diretamente para o esgotamento emocional.



Muitos desses comandantes nunca estiveram na linha de frente, desconhecem o real impacto que o trabalho árduo e arriscado tem sobre os homens e mulheres que estão diariamente nas ruas, enfrentando o pior da sociedade. Isso gera uma cultura de negligência interna, onde o policial é tratado como uma peça facilmente substituível, e seu sofrimento psicológico é ignorado.



O resultado dessa falta de empatia e de gestão é trágico: um número crescente de policiais tem tirado suas próprias vidas. Esses profissionais não encontram dentro das corporações o suporte necessário para lidar com suas angústias e frustrações. Ao invés de receberem ajuda, são pressionados a continuar, muitas vezes, enfrentando jornadas exaustivas e sem condições adequadas de trabalho.



O que é ainda mais revoltante é a postura adotada pelas corporações e pelo Estado após a tragédia do suicídio. As famílias, já devastadas pela perda, são abandonadas à própria sorte. A corporação, que antes exercia pressão desmedida sobre o policial, simplesmente lava as mãos. E o Estado? Esse sequer demonstra qualquer tipo de preocupação. Para eles, se um policial tira sua própria vida, é como se fosse apenas mais um número estatístico. Não há políticas públicas efetivas de prevenção e, tampouco, de amparo às famílias enlutadas.


Esse ciclo de descaso, tanto por parte das corporações quanto do Estado, reforça a sensação de desamparo que os policiais sentem durante sua vida ativa e, infelizmente, muitos acabam optando por um caminho sem volta. É necessário, mais do que nunca, que se criem políticas de prevenção, e que o suporte psicológico seja prioridade dentro das corporações. Além disso, o Estado precisa assumir sua responsabilidade para com esses homens e mulheres que dedicam suas vidas à segurança pública, e garantir que suas famílias não sejam abandonadas após tragédias como essas.



O que vemos, porém, é o contrário: a indiferença é a resposta oficial. Até quando as corporações e o Estado vão ignorar essa realidade?


Este estudo sobre a depressão e o suicídio entre policiais foi recentemente abordado como um tema de redação de pesquisa pela Unicamp, destacando a gravidade do problema. No entanto, a solução não deve se limitar ao âmbito acadêmico. Precisamos de ações concretas, não só das corporações, mas também do Estado, da família e dos próprios colegas de profissão. A responsabilidade é de todos. Políticos, corporações e o governo devem se comprometer seriamente a olhar para os policiais como seres humanos, e não como meros números.


A observação de sinais de comportamento atípico por parte da família e dos superiores poderia ser o primeiro passo para salvar vidas. O apoio psicológico deveria ser uma prioridade, oferecido com a mesma importância que os cursos de aperfeiçoamento operacional. Como é possível treinar policiais para o combate, mas não prepará-los para lidar com os traumas que vêm com esse combate?



Investir em cursos de saúde mental, onde os policiais sejam avaliados periodicamente, poderia ser uma solução eficaz. Muitas vidas poderiam ser poupadas se as corporações tivessem um sistema de ensino e suporte psicológico contínuo. Durante essas avaliações, certamente muitos problemas poderiam ser detectados antes que culminassem em tragédias irreversíveis. Quem sabe, a solução para salvar vidas está justamente nisso?


Ao ignorar esse aspecto, o Estado e as corporações estão condenando seus policiais a um ciclo de sofrimento e morte. A prevenção é o caminho. Um investimento em saúde mental não é um luxo, mas uma necessidade. Quanto mais cedo isso for compreendido, maiores serão as chances de reverter essa triste realidade.



Enfim, temos é de acabar com essa barbárie que todos enxergam mas ninguém faz absolutamente nada, sabem porque? Não é um membro de suas famílias, não é alguém que amam e querem bem, é apenas alguém como ninguém, como nada para eles.

Triste e lamentável !!


Que Deus abençoe nossos valorosos policiais.


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FERNANDO ALMEIDA

BLOG DE INFORMAÇÕES POLICIAIS DO BRASIL







1 comentário


Fernando Almeida
Fernando Almeida
12 de set.

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