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Insegurança olímpica: Mesmo com reforço policial, Rio registra explosão de crimes no mês dos Jogos,

A polícia, força nacional, exército, força aérea ou o que seja não segura mais a força que os bandidos a cada vez mais estão tendo. O país esta abandonado !!! E se duvidar eles vão tomar conta de tudo, aguardem e vocês vão ver em curto prazo de tempo.

Fernando Almeida

Às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio, os governos federal e estadual anunciavam que o esquema de segurança durante o megaevento esportivo contaria com 85 mil homens, entre policiais militares e integrantes da Força Nacional e das Forças Armadas.

O reforço, porém, não foi o bastante para impactar nas estatísticas de violência da cidade durante o mês de agosto.

Ao contrário: todos os principais índices de criminalidade cresceram na comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto os números relativos à atividade policial apresentaram queda generalizada.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) nesta sexta-feira mostram, por exemplo, uma explosão nos roubos de rua — a soma dos casos envolvendo roubos a pedestres, de celular e em ônibus. Foram 5.173 ocorrências em agosto, representando uma média de sete vítimas por hora e um aumento de 43,1% diante do mesmo mês em 2015 (veja mais no infográfico abaixo).

Os números gerais do estado apresentam um quadro ainda mais preocupante. Impulsionado pelo mau desempenho de Niterói e São Gonçalo, onde os roubos de rua mais do que dobraram, e da Baixada Fluminense (aumento de 86,3%), o Rio registrou um crescimento de 68,1% no total de ocorrências do gênero ao longo do último mês — 11.031 casos, contra 6.562 no agosto anterior.

Já o acumulado do ano também traz à tona aumentos nos roubos de rua (41,7%) e homicídios dolosos (17,4%). Ainda entre janeiro e agosto, na comparação com 2015, os números do ISP apontam um maior número de policiais civis e militares mortos em serviço: um salto de 19 para 25.

Mesmo com reforço no policiamento, roubos aumentam 44% no Rio durante os Jogos:

O patrulhamento das Forças Armadas e da Força Nacional e o aumento no número de PMs nas ruas não foram suficientes para conter a explosão de roubos no Rio durante os Jogos. Ao todo, foram 1.856 roubos a pedestres na capital no período entre as cerimônias de abertura e encerramento, de 5 a 21 de agosto — uma média de quatro por hora. A quantidade de casos é 44% maior do que a registrada no Rio no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 1.287 registros.

O levantamento exclusivo feito pelo EXTRA teve como base registros de ocorrência feitos em delegacias distritais da capital, na Central de Garantias — onde são registrados casos em que há prisão em flagrante — e na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). Foram contabilizados casos de roubos a pedestres que tiveram como vítimas tanto moradores da cidade quanto turistas.

O número de assaltos durante os Jogos também foi maior do que no período de 17 dias imediatamente anterior, de 19 de julho a 4 de agosto, quando as forças de segurança enviadas pelo governo federal já haviam chegado na cidade. Nesse intervalo, 1.812 casos foram registrados — 2% a menos do que durante a Olimpíada.

Confira os números:

O número de vítimas dos assaltos também foi contabilizado pelo EXTRA: foram 2.140 durante a Olimpíada. Cada registro de ocorrência pode envolver mais de uma vítima. No mesmo período de 2015, 1.466 pessoas foram a delegacias para registrar assaltos.

Para os Jogos, 24 mil homens das Forças Armadas reforçaram o policiamento da cidade na orla e em vias expressas. A Força Nacional foi responsável pelas instalações olímpicas. Já a PM aumentou, graças a suspensão de férias dos agentes, o efetivo na cidade em 3 mil homens por dia.

Reforço de PMs

Há duas semanas, o EXTRA revelou que as regiões do estado que apresentam os maiores aumentos nos índices de criminalidade perderam PMs para áreas turísticas do Rio até o fim de setembro, quando termina a Paralimpíada.

Todos os policiais que entrariam de férias nos meses de agosto e setembro em oito batalhões da Baixada, Niterói e São Gonçalo foram transferidos para vias expressas e pontos turísticos da capital.

Ontem, o secretário José Mariano Beltrame anunciou, no RJTV, da TV Globo, que o número de homicídios dolosos no Rio caiu 17,6% entre o entre os dias 24 de julho e agosto, em relação ao mesmo período de 2015. “Essa diminuição é importante porque se reflete fora dessas áreas”, disse.

Postado por: Fernando Almeida

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