Debandada de policiais é inevitável. Os que estão dentro querem sair e os que estão fora não q
Na minha breve e singela opinião...
É um desgoverno total. Eles além de destruírem o país com seus roubos, de darem créditos a bandidos, fazem esta previdência para incentivar aos que estão dentro saírem e os que estão fora não quererem entrarem para as corporações de segurança pública.
Apesar de ser a melhor PM paga do Brasil ainda recebem muito mal.
E o que os políticos estão pedindo é guerra, é greve, é manifestações por garantias dos direitos dos policiais.
A segurança pública esta sucateada por políticos, não tem condições para nada, estão desestimulados e quem paga o preço além da própria família do policial são o povo que os pagam.
E ainda tem oficiais mal intencionados com medo de perderem as suas tetas (cargos de confiança ) que incitam e determinam a tropa no exemplo da tropa de choque da PMERJ contra principalmente aposentados, ordenam que "baixem o pau neles" os tratando como se um dia eles não fossem chegar a aposentadoria, fossem tipo, "donos" eternos de seus cargos e que talvez isso nunca aconteceria com eles.
Pessoal, guerreiros, sociedade, isso tem de parar, o nosso país esta quase ficando sem a sua engrenagem principal que são os policiais militares, os políticos estão acabando com tudo e ninguém faz nada.
Onde vamos parar ??
Fernando Almeida
Segue a matéria do PolicialBr.
De 97 solicitações entre final de 2015 e início de 2016, pedidos saltaram para 1.008 em apenas dois meses. Debandada ameaça segurança do DF.
Desde que o governo federal anunciou mais uma Reforma da Previdência, em dezembro do ano passado, os brasileiros estão em alerta para não perder benefícios e ter que trabalhar mais tempo.
Com os servidores públicos não é diferente. Pedidos de aposentadoria se multiplicaram nas repartições. Na Polícia Militar do DF, as solicitações subiram tanto que já preocupam, colocando em risco a segurança oferecida à população.
Somente entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano, 1.008 PMs deram entrada na reserva remunerada, aumento de quase 1.000% em relação ao mesmo período de 2015/2016, com 97 pedidos.
Os dados da própria corporação mostram o motivo da preocupação que atinge gestores, associações e especialistas. Em todo o ano de 2016, os pedidos de aposentadoria chegaram a 1.337. Apenas em janeiro deste ano, foram 863.
A debandada dos policiais está exigindo malabarismos na hora de planejar as estratégias de proteção ao cidadão. O efetivo atual, de 12,2 mil militares, que se revezam em escalas para garantir o policiamento ostensivo nas ruas da cidade, é insuficiente e está defasado.
Em visita ao Metrópoles, o comandante-geral da PMDF, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, afirmou que tem feito remanejamentos constantes, retirando pessoal da área administrativa e enviando para as ruas.
Coronel Nunes, comandante da PMDF, disse estar preocupado com a situação.
vêm sendo realizadas no Distrito Federal. “Estamos fazendo um grande esforço e a redução nas estatísticas criminais mostra que está dando certo”, afirmou aliviado.
À medida que os policiais deixam a corporação, cresce o desafio do comando de manter a segurança na capital do país, segundo avalia o especialista em Segurança Pública Nelson Gonçalves de Souza.
“Já enfrentamos hoje uma dificuldade enorme porque há muito tempo não ocorre contratação. Como a rotina policial é feita em regime de escala, o efetivo na rua será cada vez menor. O cenário é, de fato, muito ruim. O comando vai ter que fazer cada vez mais e cada vez com menos”, afirma o especialista.
Impacto
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Asof) vê as aposentadorias com preocupação. O presidente da entidade, coronel Rogério Leão, afirma que a situação vai impactar diretamente na segurança do brasiliense.
A proposta da Reforma da Previdência deixou a categoria insatisfeita e a nossa expectativa é que mais 700 militares peçam baixa nos próximos meses.
Infelizmente, vai faltar homem para trabalhar nas ruas. Entendemos que essa questão da reforma tem que ser colocada em panos limpos e claros, pois a forma como está gera muita insegurança jurídica“.
Rogério Leão, presidente da Asof
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra) trata as mudanças como um “retrocesso na segurança pública do país”.
O vice-presidente da entidade, Manoel Sansão, afirma que o nível do trabalho está caindo no Brasil e vai piorar com as aposentadorias.
“Temos uma polícia desmotivada”, resume.
Uma alternativa da Secretaria de Segurança do DF para tentar diminuir o impacto da saída dos agentes é a realização de um concurso para a contratação de novos PMs.
Segundo a pasta, “está em andamento um edital para contratação de 200 novos oficiais e um outro para contratar a banca examinadora que será responsável pelo andamento de concurso público para a contratação de 2 mil soldados.”
Mudanças
A Reforma da Previdência define idade mínima de 65 anos para a aposentadoria e estabelece que só receberá o teto da previdência quem contribuir por 49 anos completos.
Além disso, caso militares não gozem dos três períodos de licença remunerada que têm direito, só receberão uma delas, assim como, ainda que acumulem várias férias antes da aposentadoria, terão o pagamento de apenas duas.
Postado por: Fernando Almeida