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DEIC PRENDE ADVOGADO ARARANGUAENSE E A JUSTIÇA CONDENA JUNTO COM ELE DANIEL ALVES ‘’NEGO DANIEL’’




Daniel Alves (Nego Daniel) apontado como um dos executores do crime, também foi condenado e tem mandado de prisão aberto contra ele. A vítima foi o empresário André Roberto Alves, conhecido como “Beto da EJW”.


Cordeiro teria encomendado a execução do crime por conta de inimizades com a vítima, que era seu cunhado e sócio até dezembro de 2004.

No fim de sua participação na sociedade, ele teria se sentido lesado financeiramente e proferido ameaças de que se vingaria do ex-sócio. Ele teria contratado os serviços do executor do crime por R$ 5 mil.

A defesa de Cordeiro, comandada pelo advogado Francisco Ferreira, recorreu da sentença, mas o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), nesta quinta-feira (24), negou a apelação.


A Posição da Defesa do Advogado

O advogado Francisco Ferreira, responsável pela defesa de Cordeiro, informou à coluna que pretende protocolar um pedido de habeas corpus nesta sexta-feira (25) junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).


Segundo Ferreira, as nulidades apontadas durante a apelação, que também foram destacadas durante a sustentação oral, têm caráter de ordem pública e são flagrantes.


Ele ressaltou que tais nulidades não exigem a comprovação de prejuízo e espera que o Tribunal reconheça essas questões e anule o julgamento.

Contextualização do Caso

No dia 6 de fevereiro de 2008, o empresário André Roberto Alves, conhecido como Beto, foi abordado pelos réus ao chegar em sua residência na Avenida Beira-Mar, no Balneário Arroio do Silva. Na ocasião, Beto foi atingido por cinco tiros de arma de fogo e morto.

De acordo com a acusação apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Jorge e André mantiveram uma sociedade empresarial, ainda que informal, até novembro de 2004. Eles eram sócios, juntamente com Evarlene Marlene Garcia Alves, da empresa EJW Construtora LTDA.


Essa empresa havia sido contratada pelo Poder Público de Balneário Arroio do Silva para gerenciar a distribuição de água na cidade, por meio de processo licitatório.

Segundo a denúncia, durante a atividade empresarial, surgiram desentendimentos entre os sócios Jorge e André sobre a gestão da empresa, levando à saída de Jorge em novembro de 2004.

A ruptura não foi bem aceita por Jorge, que alegava ter direito a uma quantidade maior do que houve recebimento pela sua parte na empresa. Ele começou a ameaçar seu ex-sócio, afirmando que se vingaria, uma vez que acreditou ter sofrido prejuízos financeiros.

Dessa forma, em 2008, Jorge Cordeiro entrou em contato com "Nego Daniel", com quem já estava familiarizado devido a suas atividades como advogado. Ele contratou os serviços de “Nego Daniel”, pagando-lhe R$ 5 mil para assassinar André.

A denúncia do MPSC também alega que o réu Jorge agiu por motivos torpes, uma vez que o crime foi impulsionado por ganância e insatisfação com sua exclusão da sociedade da EJW Construtora Ltda.

Por fim, conforme a acusação, o crime foi agressão de maneira a impedir a defesa da vítima, uma vez que André foi descoberto e morto sem chance de alguma defesa.


Fernando Almeida

Fotos: Uaaal

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